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segunda-feira, 5 de setembro de 2011

A importância de somar os irmãos no trabalho terapêutico.

Os irmãos, desde o primeiro momento, do recebimento da notícia, são os menos atendidos do grupo familiar, ficam postergados como consequência das demandas de atenção requeridas pela criança que tem alguma limitação.
A maioria das vezes a família acha equivocadamente que os irmãos têm mais recursos para enfrentar sozinhos as vicissitudes que se apresentam, entanto eles muitas vezes necessitam muito mais do apoio das famílias do que achamos.
A chegada de um irmão, frequentemente gera na criança frustração, ciúmes, o que geralmente vem acompanhado de certo grau de rivalidade.
Os irmãos de uma criança com déficit sofrem esta situação de diferentes formas. Na maioria das vezas o irmão com dificuldades pode ser o maior, o menor, mas sempre vai ter uma atenção diferenciada. Em muitos casos, carregam o papel de protetores, de pais substitutos, se preparando para algum momento no futuro, no qual os pais já não estejam, se encarregar de deveres e obrigações que a sociedade não cumpre.
Os irmãos de crianças ou adultos com déficit, geralmente, recebem menos atenção que necessitam. Apresentam-se como crianças independentes, dado que o irmão tem aos pais absortos com uma grande demanda de tempo, trabalho e diversas atividades que implicam cuidados e atenção. Podem se transformar em sujeitos atentos as necessidades de seu irmão e dos demais membros da família.
Todas as situações podem virar fontes de hostilidade, ciúmes e inveja pelos privilégios obtidos pelo irmão. Podem surgir sentimentos de insegurança, solidão, desamparo e depressão.
Outras vezes se transformam em crianças que demandam atenção em alguma outra área: problemas escolares, sintomas físicos ou emocionais, etc.
É um desafio difícil para todo pai de uma criança com dificuldades não ficar no meio das exigências deste e abrir espaço para que os outros filhos possam crescer e desenvolver se o mais saudavelmente. Observa – se a necessidade de um espaço dentro da família e fora desta, onde os irmãos possam expressar seus sentimentos, emoções com relação ao irmão e os outros membros da família, sem que se sintam desprotegidos ou desapontando alguém.

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