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terça-feira, 8 de novembro de 2011

Com 14 anos, gênio da matemática diz ter a sociabilidade de uma batata




O galês Cameron Thompson tem 14 anos e está estudando Matemática Aplicada na Open University. Em depoimento à BBC, ele fala sobre as dificuldades que enfrenta por ser um adolescente superdotado.
Aos 10 anos, ele participou de um concurso de matemática na internet. "Eu fiz 140 pontos em um teste com pontuação máxima de 140. Quebrei o sistema, acho que me saí bem", conta.
Mas ser um gênio da matemática tornou-se a identidade completa de Cameron e participar da vida escolar e fazer amigos acabaram sendo relegados ao segundo plano. "Tenho a sociabilidade de uma batata falante", ele admite. "A maioria das pessoas da minha idade me despreza. É assim há anos. Estou acostumado a ser ignorado".
As bases do sucesso acadêmico de Cameron foram abaladas pelo fato de que suas notas na Open University vêm caindo. Por conta disso, ele está entrando em pânico. No primeiro ano, suas notas foram altíssimas - 80% da pontuação máxima, algo que apenas 0,5% dos estudantes do curso consegue alcançar. Porém, em um trabalho recente, Cameron obteve apenas 72% da pontuação. Uma ótima nota para a maioria das pessoas, mas não o suficiente para garantir a distinção que ele deseja. "Estou com medo de não passar na Open University", ele diz. "Embora, tecnicamente, eu só devesse estar fazendo o curso daqui a cinco anos".

Recomeço

Embora Cameron consiga achar com facilidade as respostas para os problemas matemáticos, ele tem dificuldade em explicar como chegou a elas, o que diminui suas notas. Ele só poderá continuar o curso na Open University se conseguir melhorar sua pontuação.
Seus pais não têm certeza se a dificuldade do filho em explicar seu raciocínio se deve à sua idade ou ao fato de que recentemente ele foi diagnosticado como portador da Síndrome de Asperger, um tipo de autismo que ocasionalmente alia habilidade mental com problemas de comunicação. "Aparentemente, muitas pessoas com (Síndrome de) Asperger são realmente inteligentes", diz Cameron.  "Pessoas como Einstein e Newton, supostamente teriam (Síndrome de) Asperger".

A necessidade de melhorar suas notas no próximo trabalho preocupa Cameron. Mas a luta para se distinguir não é resultado de pressão dos seus pais e, sim, dele próprio. Para complicar a situação, o adolescente está entrando na puberdade. "Minha mão notou que eu tenho um bigodinho", ele explica.
Os Thompson vão mudar de casa e Cameron vai começar a estudar em uma nova escola. A família espera que o recomeço ofereça uma oportunidade ao adolescente de formar uma nova vida social. "Isso me dá uma chance de começar de novo", ele explica. "Eles acham que eu posso melhorar meu status social, em vez de ficar apenas lá embaixo".
"Se eu conseguir chegar ao meio, estarei menos sujeito a ser intimidado, pelo menos não fisicamente." O adolescente espera conseguir fazer amigos. Com isso, ele acha que vai sofrer menos intimidações e agressões físicas.

A dificuldade em fazer amigos está associada à Síndrome de Asperger. A mãe de Cameron disse que o filho não consegue decodificar sinais sociais. "Às vezes ele não tem o menor tato", ela diz. "Ele é uma criança adorável, faz tudo por todo mundo. Ao mesmo tempo, se por um lado às vezes falta a ele um pouco de percepção, por outro, ele é muito sensível".

Escolher a escola certa para Cameron foi de extrema importância, porque seus pais querem que ele desenvolva várias aptidões, não apenas a acadêmica. "Precisamos dar a ele um bom equilíbrio, temos de responder às suas necessidades emocionais e sociais e (permitir que ele) desenvolva uma ampla gama de habilidades", disse seu pai, Rod. A nova escola de Cameron se especializa em educar crianças com vários graus de autismo e sua professora, Enid Moore, está ansiosa para que ele leve seus estudos sociais a sério.
Ela enfatiza que não é suficiente ter diplomas - Cameron precisa aprender a se relacionar com pessoas de sua própria idade e a manter amizades. No primeiro dia de aula ele conheceu Tim, outro adolescente inteligente que também sofre de Síndrome de Asperger. Os dois têm interesses e problemas semelhantes, o que significa que podem dar apoio um ao outro nos momentos de dificuldade. Tim falou à BBC: "É incrível ter um amigo novo porque ele é divertido... e ele também gosta dos mesmos jogos de computador que eu.

Matemática Aplicada

Nesse meio-tempo, Cameron prossegue com seu curso na Open University. Ele quer terminar o curso aos 16 anos. Sua última prova teve um resultado um pouco melhor: 77% da pontuação máxima. Isso significa que ele pode continuar no curso, mas ele não está satisfeito."Eu esperava mais de 80%", ele diz.
O matemático Imre Leader, do Trinity College, em Cambridge, fez uma avaliação da habilidade matemática do adolescente. Ele sugeriu que Cameron diminua o ritmo um pouco e vá estudar matemática nas Universidades de Cambridge ou Oxford quando tiver 18 anos, com estudantes da mesma idade. Ele também recomendou que Cameron participe de cursos de verão com outros estudantes de matemática talentosos, vindos de outras escolas. Cameron diz que ainda pretende concluir o curso na Open University, mas conta que os conselhos do professor Leader lhe deram uma outra opção de vida.

"Ele me ensinou que você precisa ir mais além na matemática, não apenas à superfície, mas lá dentro, nas profundezas. E como ele disse, há outras pessoas como eu, grande habilidade matemática, vidas escolares ruins". Desde que completou 14 anos, Cameron vem se interessando por meninas. Recentemente, ele teve seu primeiro encontro com uma garota, desacompanhado dos pais.
"Comecei a me interessar por meninas há alguns meses", ele conta. "Comecei a gostar delas em vez de sentir repugnância por elas". Com uma nova vida social e munido de um plano para o futuro mais a longo prazo, Cameron parece estar conquistando, aos poucos, uma vida mais equilibrada e feliz.

HTTP://NOTICIAS.TERRA.COM.BR/EDUCACAO/NOTICIAS/0,,OI5459802-EI8266,00-COM+ANOS+GENIO+DA+MATEMATICA+DIZ+TER+A+SOCIABILIDADE+DE+UMA+BATATA.HTML

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Decifra-me ou te devoro

Um mergulho na intimidade de José Eugenio Soares, que após cinco anos volta aos palcos da cidade com o show Na Mira do Gordo
(Alecsandra Zapparoli)


Ele ri com a mesma fluência com que fala seis idiomas. É inteligente, galanteador e muito perfumado. Quando passa de entrevistador a entrevistado, fica com a leveza do craque santista Robinho – nessa hora é possível jurar que ele não pesa 116 quilos. Adora falar dele, mas não sobre ele. Tem duas geladeiras na cozinha, 58 fotos e caricaturas suas no corredor do apartamento, não usa cueca e é capaz de, durante uma viagem ao exterior, comprar luvinhas para proteger as mãos de uma funcionária do programa que manipula diariamente pilhas de jornais. Bem-vindos ao show de José Eugenio Soares, humorista, ator, comediante, diretor, escritor, produtor, artista plástico – essas habilidades encabeçam seu curriculum vitae desta reportagem.


(...)


Jô garante que usufruir todo esse conforto sozinho não chega a ser um problema. "Tem uma diferença entre estar em casa só e estar em casa em solidão", afirma ele. "Você também pode estar em solidão acompanhado." Ex-consorte de belas mulheres, o apresentador volta a encarnar o driblador Robinho no campo amoroso. Discretíssimo, limita-se a dizer que foi casado duas vezes no papel. Por vinte anos com a atriz Theresa Austregésilo e outros catorze com a designer gráfica Flávia Soares. "Como marido, ele é infantil, feminino, doce e delicado", derrete-se Flávia, na intimidade "Bitika". Começaram a sair quando ela tinha 20 anos e ele, 46. Romperam em 1998, mas ainda se falam diariamente. "Fisicamente Jô nunca foi o protótipo dos namorados que eu tive. Ele subverte a gordura com muita sedução, sensualidade e... é muito bom de cama." Nesse quesito, Theresa, na intimidade "Nenê", concorda. "Ele sempre foi o máximo."

Theresa só conquistou essa serenidade para falar do ex algum tempo após a separação. "Eu não precisava nem preencher um cheque porque o Jô imitava minha assinatura", conta ela. "Do dia para a noite fiquei sem aquele homem genial, delicado, lindo, e só sobrou um medo enorme de viver." Desse casamento nasceu Rafael, 38 anos. Quando fala das habilidades do filho, Jô se emociona. Theresa também. Ele toca piano, faz programa de rádio em casa, fala inglês, aprendeu a ler sozinho aos 4 anos de idade. Tem o jeito de andar de bonequinho, o humor e a musicalidade do pai. Sofre do chamado autismo "de alto nível", como o personagem vivido por Dustin Hoffman em Rain Man. Rafael possui uma boa capacidade de comunicação e inteligência, mas tem dificuldades motoras e vive em uma espécie de mundo particular. "Estávamos em uma loja de livros e o Rafinha separou vinte para levar", conta Jô. "Pedi que escolhesse alguns e ele me respondeu: 'Não quero nenhum. Escolher é perder sempre'." Jô lembra-se com desvelo de outras boas sacadas do filho, como quando disse durante uma partida do Fluminense que o grito de guerra das torcidas estava desafinado. "Ele é genial." Outros filhos não aconteceram na vida do apresentador. Theresa chegou a engravidar de gêmeos depois de Rafael, mas a gestação não vingou. "O Rafinha é diferente. Mas hoje eu não queria ter um filho diferente dele." (...)


Veja reportagem completa em: http://veja.abril.com.br/vejasp/180603/perfil.html

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

A clínica Abreh

A Clínica ABREH (Clínica de Aprendizagem, Bem estar, Reabilitação e Estimulação Humana) surge do desejo de tornar possível o usufruto da saúde em sua totalidade! Proporcionando um olhar cuidadoso para os contextos físico, psíquico, mental e social do indivíduo, pois acreditamos que o Ser Humano exercerá sua plenitude se todos estes aspectos estiverem integrados e em harmonia.

Para que este desejo se torne realidade somamos arte, terapia e educação num único espaço e tomamos como base fundamental um tripé composto por:

a) Aprendizagem – Estimular a aprendizagem de forma agradável e prazerosa, reforçando os conteúdos trabalhados em salas de aula de forma criativa, detectando e transformando possíveis deficiências no aprendizado e/ou outros fatores que os impeçam através do acompanhamento criterioso de nossos profissionais. Oferecemos além do grupo terapêutico específico (pedagogo, psicopedagogo, psicólogo, musicoterapeuta, arteterapeuta, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo e psicanalista) prevenção pedagógica junto às escolas e às famílias através de workshops, oficinas e reuniões criando oportunidades para reflexão e discussão direcionadas ao melhor desenvolvimento destes educandos e suas habilidades no contexto pedagógico educacional.

b)Bem estar – Independente da idade e gênero, proporcionar aos nossos clientes atividades voltadas à conscientização de sí e de suas potencialidades, através da: auto percepção psíquica, corporal e das relações interpessoais estimuladas pela: Psicanálise, Musicoterapia, Pintura, Arte-terapia, Massagem Terapêutica e Reflexologia. O objetivo primordial é a prevenção e auto controle para melhor lidar com as situações adversas constantes em nosso cotidiano e que ofereçam risco a saúde plena do indivíduo.

c)Reabilitação e Estimulação Humana – Nossa valorização é o indivíduo como um todo focando suas capacidades e não unicamente sua patologia e/ou limitações. Temos como objetivo principal a Saúde Global de cada um e de sua família, buscando através de atividades agradáveis a estimulação das habilidades menos desenvolvidas bem como suporte terapêutico e orientações específicas para seus familiares. A intenção é desenvolver e propiciar a maior autonomia possível a cada indivíduo/ famílias, oferecendo atendimento multidisciplinar ambulatorial e de integração educacional, aliando suporte as escolas, como exemplo, nas questões voltadas à inclusão e suporte aos respectivos familiares e/ou responsáveis sob um prisma técnico qualitativo. Para tal, aliamos os seguinte profissionais: Pedagogo, Fonoaudiólogo, Terapeuta Ocupacional, Musicoterapeuta, Arte-terapeuta, Psicólogo, Psicopedagogo e Professor de Pintura.

Consideramos Saúde como o bem estar global do Ser Humano, obtendo o máximo de suas potencialidades. Todos, sem discriminações, têm o direito de usufruí-la!


Abracem esta proposta, agendem uma visita.
Será um prazer recebê-los!

BemEstar Junto


BemEstar Junto, são encontros realizados para que as famílais possam se conhecer e trocar experiências. Aberto a todos os pais e\ou reponsáveis que queiram participar.
Cada encontro terá um tema diferente a ser abordado, divulgado antecipadamente em nosso blog.

Estes encontros terão uma taxa de R$5,00 para auxiliar no coffe breake. Solicitamos que entrem em contato para confirmar a presença até a quinta-feira que antecede ao evento, atraves do telefone: (11)9774-0997 ou do e-mail clinicaabreh@gmail.com .

O BemEstar Junto ocorre sempre no último sábado do mês. A programação pode ser acompanhada no ícone a direita no inicio deste blog.

Abraços,
Priscila

A importância de somar os irmãos no trabalho terapêutico.

Os irmãos, desde o primeiro momento, do recebimento da notícia, são os menos atendidos do grupo familiar, ficam postergados como consequência das demandas de atenção requeridas pela criança que tem alguma limitação.
A maioria das vezes a família acha equivocadamente que os irmãos têm mais recursos para enfrentar sozinhos as vicissitudes que se apresentam, entanto eles muitas vezes necessitam muito mais do apoio das famílias do que achamos.
A chegada de um irmão, frequentemente gera na criança frustração, ciúmes, o que geralmente vem acompanhado de certo grau de rivalidade.
Os irmãos de uma criança com déficit sofrem esta situação de diferentes formas. Na maioria das vezas o irmão com dificuldades pode ser o maior, o menor, mas sempre vai ter uma atenção diferenciada. Em muitos casos, carregam o papel de protetores, de pais substitutos, se preparando para algum momento no futuro, no qual os pais já não estejam, se encarregar de deveres e obrigações que a sociedade não cumpre.
Os irmãos de crianças ou adultos com déficit, geralmente, recebem menos atenção que necessitam. Apresentam-se como crianças independentes, dado que o irmão tem aos pais absortos com uma grande demanda de tempo, trabalho e diversas atividades que implicam cuidados e atenção. Podem se transformar em sujeitos atentos as necessidades de seu irmão e dos demais membros da família.
Todas as situações podem virar fontes de hostilidade, ciúmes e inveja pelos privilégios obtidos pelo irmão. Podem surgir sentimentos de insegurança, solidão, desamparo e depressão.
Outras vezes se transformam em crianças que demandam atenção em alguma outra área: problemas escolares, sintomas físicos ou emocionais, etc.
É um desafio difícil para todo pai de uma criança com dificuldades não ficar no meio das exigências deste e abrir espaço para que os outros filhos possam crescer e desenvolver se o mais saudavelmente. Observa – se a necessidade de um espaço dentro da família e fora desta, onde os irmãos possam expressar seus sentimentos, emoções com relação ao irmão e os outros membros da família, sem que se sintam desprotegidos ou desapontando alguém.

Agenda abreh

Oficinas:

17 de setembro Oficina de Danças Circulares

Convidamos você para Dançar na roda, dar as mãos, vivenciar movimentos, cantos, ritmos, tomar consciência do seu corpo físico, acalmar seu emocional, entrar em contato com uma linguagem simbólica, metafórica e experimentar os benefícios de uma Roda de Dança.

O que são Danças Circulares?

São danças tradicionais de vários povos do mundo (brasileiras, indígenas, cirandas, gregas, israelitas, árabes, escocesas, gregas entre outras). Elas refletem a necessidade de comunhão entre os membros da comunidade e se associam a diferentes momentos de vidas: o nascimento, o plantio, a chegada das chuvas, a entrada das estações do ano, a colheita, a morte, etc. Estas são instrumentos de integração, celebração, autoconhecimento e autocura, vivenciado com alegria e leveza, em comunhão com os integrantes do grupo.

Data: 17 de setembro de 2011 - (sábado) Horário: 9h00 às 11h00
Local: Clínica ABREH - Rua Conselheiro Moreira de Barros, 26 A
Metrô Santana – São Paulo - SP
Facilitadora: Marcieli Santos
Investimento: R$ 25,00 Vagas limitadas
Inscrições: clinicaabreh@gmail.com
Tels: 11 – 9774-0997/9702-7036

22 de Outubro - Autismo e Escola

Palestarnte: Fabio Oliveira
Data: 17 de setembro de 2011 - (sábado) Horário: 9h00 às 11h00
Local: Clínica ABREH - Rua Conselheiro Moreira de Barros, 26 A
Metrô Santana – São Paulo - SP
Investimento: R$ 25,00 Vagas limitadas
Inscrições: clinicaabreh@gmail.com
Tels: 11 – 9774-0997

19 de Novembro - Musicoterapia

Palestarnte: Cristiane Amorosino
Data: 17 de setembro de 2011 - (sábado) Horário: 13h00 às 15h00
Local: Clínica ABREH - Rua Conselheiro Moreira de Barros, 26 A
Metrô Santana – São Paulo - SP
Investimento: R$ 25,00 Vagas limitadas
Inscrições: clinicaabreh@gmail.com
Tels: 11 – 9774-0997